O que você me diz




“É tão curto o amor e tão longo o esquecer”
Paul Geraldy


reparou, em uma semana podemos estar podemos estar amando loucamente e depois de algum tempo, uma frase mal colocada, gestos carinhosos que se foram, um “cala a boca a boca” no lugar de um “por favor, agora não quero falar”. Enfim, de repente, o amor acaba. Você não quer mais estar ao lado daquela pessoa que um dia você nem sequer conseguia respirar sem a presença.

Porque o amor é tão curto?

Porque é tão difícil?

Então é isso?!





“O mundo é um espelho que reflete o que você vê! Você não gosta de X coisa, X coisa retribui não gostando de você”

Parece matemática, mas você acorda cinzenta e o mundo, mesmo no verão mega quente e ensolarado, está completamente cinza e fechado para você. Você pode parar e pensar, mas isso não é justo, na maioria das vezes que estou cinza tenho motivos reais para isso, seria muito mais justo o mundo colaborar para a minha melhora!

Pois é, seria justo, mas quem disse que a vida é justa desse jeito?

Era uma vez...



O texto abaixo é um trecho da matéria "Era uma vez ..." da jornalista Caroline Rizzi, traz uma entrevista comigo e com outro profissional sobre a importância das fábulas no desenvolvimento infantil. A matéria foi publicada na Revista Regional de Outubro/09

A simples atitude de ler ou contar histórias para os filhos desde pequenos é essencial para o bom desenvolvimento intelectual e emocional deles Era uma vez uma princesa chamada Cinderela, que, mesmo sofrendo com as maldades cometidas por sua madrasta e suas irmãs, descobriu que os sonhos podiam se tornar realidade se ela acreditasse que assim seria. Não muito longe dali, Chapeuzinho Vermelho, uma menina meiga e inocente, aprendia a lição de que não devia confiar em estranhos depois de ser enganada por um lobo mau. Enquanto isso, no âmbito mais rústico de uma floresta, Tarzan dava um verdadeiro exemplo de como o homem pode viver em harmonia com a natureza.

Pode parecer apenas fantasia, mas histórias como essas representam um papel importantíssimo para a sociedade que vai muito além do que simplesmente fazer criança pegar no sono. Quem afirma é Fátima Repanas, terapeuta floral, que tem especialização em comportamento humano. Ela acredita que os contos e as fábulas podem influenciar na formação do caráter de uma pessoa. “Uma criança absorve tudo o que vê e escuta como seus reais valores. Como nestas narrativas se destacam o amor, a lealdade, amizade, caridade e até mesmo humildade, ela assimila isso tudo de uma forma divertida e colorida como algo que quer ter para si”, explica.
E Fátima não é a única a pensar desta maneira. Mário Battisti, terapeuta ocupacional há 23 anos, defende que a educação pela palavra é um fundamento da vida humana. “Ao contarmos uma fábula para uma criança estamos propondo, além do desenvolvimento do vocabulário, o enriquecimento do universo interior, uma vez que, por meio de personagens, encontramos vários feixes alternativos de ação que nascem para fazer frente às barreiras que a peripécia da história apresenta”, complementa.

Em outras palavras, as histórias também podem ser tomadas como estímulos para a superação de dificuldades que surgem durante a infância. Um caso específico é o enfrentamento dos medos, tanto os comuns como aqueles que ultrapassam os limites da normalidade, gerando traumas. A terapeuta floral retoma a tese da associação que a criança faz com determinados enredos para mostrar que, conhecendo estas histórias, terá em mente que por mais problemas por quais esteja passando, haverá uma recompensa no final de tudo: a felicidade. Para Battisti, a ajuda nestes casos está principalmente no fato de que as fábulas podem dar mais fluidez ao pensamento de quem obteve o trauma. Pensamento este que, antes, havia se tornado repetitivo em razão do sofrimento.

Proporcionar a imersão no mundo dos contos pode ser, ainda, uma alternativa de tratamento para crianças com padrões hiperativos. Fátima Repanas revela que nestes casos a contação de histórias é como um treino para o aprendizado de escutar e alcançar, posteriormente, o prazer do conhecimento. Mas o terapeuta ocupacional faz a ressalva de que é preciso ter cuidado com a entonação da voz e com os estímulos visuais que são ofertados. “Essa atividade, portanto, deve ser orientada por profissionais capacitados. Ao contrário, ela pode se tornar gatilho do comportamento hipercinético e da mudança do foco de atenção”, alerta Battisti.
Para ler a matéria na integra vá para o site da revista

Novamente na Balada, e agora?




“Não fico triste quando escuto você me dizendo que nada mudou. O que mudou apenas foi a minha presença que virou ausência na tua lembrança”


Aconteceu! O amor da sua vida, ou melhor, o amor que você acreditava ser o amor da sua vida foi embora. Você o procura, mas o encontra somente nas lembranças. Você está sozinha(o)! Na sua frente uma estrada que te leva somente a dois caminhos, ou você se entrega a dor ou você reage e nasce de novo.

Vamos percorrer pela estrada do renascer. Começar de novo. Nascer de um luto terrível que é o final de um amor.
São novos amigos, novas atitudes, valores que tem que ser mexidos, lugares diferentes, enfim, é como entrar sozinha em uma mata fechada e escura, armada apenas de coragem e ir desbravando, abrindo caminho, deixando a luz entrar e não mais que de repente o que era desconhecido e te dava até certo medo ...

Você se vê ali no meio. Você olha em volta e vê pessoas ao seu redor. O lugar é totalmente novo e ...Todos te conhecem, foi até você quem indicou o lugar para ir. Você corre para o banheiro, procura desesperadamente um espelho para olhar e assustada(o) pergunta. “Mas quem sou eu?”

Você tem segundos intermináveis para descobrir que aquela pessoa no espelho do banheiro daquele lugar com toda aquela gente é você. Descobre até que ficou mais bonita(o), a pele está ótima, o celular toca e você não tem a mínima ideia de quem seja. Um contato novo de repente, e toca de novo e mais um contato. Você fala um monte, combina um montão de encontros e quando finalmente você sai do banheiro daquele lugar lotado de gente, você tem uma grande certeza, é isso ai, você está na balada e está arrasando!

O celular não para, você nunca mais passou um sábado em casa na frente da TV com um imenso saco de pipocas, um chocolate ou uma cerveja. Você dorme pouco, mas a cara está ótima, não tem a mínima ideia porque todo mundo queria que o Raj ficasse com a Maya. Afinal quem são esses?

Pois é, a tempestade passou! Tudo bem que tem o famoso “bode’ de domingo e quando você para um pouco para pensar descobre que o que você sente não é a gastrite, mas um oco no peito, estômago, sei lá. Um buraco dentro do próprio ser, é como uma fome eterna, um saco sem fundo, enfim, você sente isso só quando para e pensa em você, em si mesma (o). a gastrite ou o que quer que seja só vem forte quando você está sozinha(o), então ...

De volta pra balada! Afinal você é um sobrevivente, quando o amor se foi, o barco afundou e você que estava no meio do mar só com uma bóia furada, agora está em uma lancha super veloz. É isso, velocidade, tudo passa rápido, as pessoas, os amores, os momentos, enfim isso já se tornou normal. A “gastrite emocional” passou a conviver com você de uma maneira pacífica e você só sente pena de si mesmo quando chove.

Você começa a prestar mais atenção em tudo, começa a aprender mais sobre você mesma(o), conviver com você mesma acabou virando um prazer, seleciona melhor as baladas, descobre que um sábado em casa não vai te matar.

O celular continua tocando, mas não é sempre que você atende. O conceito de super balada pode se resumir em um encontro regado com chopp com amigos antigos, com novos amigos, enfim, você finalmente se dá conta que pode fazer a espera do “amar de novo” algo prazeiroso.

A velocidade diminui, você não precisa mais NÃO PENSAR, você até gosta de ficar um pouco na sua, ouvir você mesma, imaginar situações...

Sim, de novo na balada, na balada da vida, você sabe que ser feliz não é privilégio de poucos, procura ser feliz a cada momento e se sentir vencedora das bênçãos da vida, saber que amar e ser amado é muito bom, mas a espera não precisa ser sofrida, lacrimejante ou melancólica.

Ande na roda gigante, vá na montanha russa, pule de body jump, enfim, quando o amor chegar ele não vai encontrar alguém para salvar e sim vai encontrar alguém para somar.

Como conquistar (e manter) um amor?





“Uma das principais tarefas do amor é prestar atenção às pessoas”
(James C. Hunter)


Apenas me escute, me ouça. Não me diga como agir, me presenteie com a sua atenção, olhe realmente para mim e em silencio me faça entender, me faça sentir que - independente se concorda ou não comigo - você me ouve, está realmente prestando atenção em mim.

Depois de ler o quase apelo acima você pode pensar, mas isso é muito fácil, eu paro e escuto o que a pessoa tem a me dizer e pronto, nota 10 para mim! Totalmente errado! Ouvir o companheiro(a) de verdade vai exigir que você, por alguns instantes se esqueça de você, se desnude de egoísmo, de egocentrismo e das próprias verdades.Ouvir requer paciência, humildade e muito mais amor, interesse real pelo próximo. Isso tudo junto é extremamente difícil, você terá pensamentos não muito nobres como por exemplo: ‘Chega! O futebol começa em 10 minutos!’ ou ainda ‘Tá bom amor, mas a novela está quase no final’.

E o outro, o que quer falar fica ainda mais vazio e por incrível que pareça até culpado, afinal, tantas coisas acontecendo no mundo e eu querendo falar... Mas não é só no ouvir que demonstramos amor, mas sim no olhar o outro e perceber se hoje o riso não vem tão fácil, se os olhos estão menos brilhantes, se o beijo foi menos apertado.

Sim, a vida é a soma desses ‘pequenos’ e tão significativos detalhes. Você vai reclamar, vai dizer que tudo isso é cansativo, que é muito mais fácil sentar na frente da TV com uma geladinha nas mãos e deixar a vida rolar, fluir.

E realmente é mais fácil sim, mas quem disse que amar era fácil? Existe uma frase de uma atriz dos anos 30 (Zsa Zsa Gabor) que diz: “Vinte homens (mulheres) em um ano é fácil; um homem (mulher) durante vinte anos é o verdadeiro problema”.

Vigilância constante e uma coisa a mais, algo muito importante, apreciação pelo outro, isso mantém a paixão acesa. Quando eu me arrumo me elogie, quando eu tiro a barba repare, quando mudo a cor do meu esmalte teça um comentário, quando eu te levo a um restaurante caro e pago tudo, por favor, aproveite.

O ser humano deseja, anseia ser apreciado, sinceramente apreciado. Portanto, se você quer conquistar alguém, de verdade, você não precisa ter um carrão, nem se preocupe com a chapinha, não importa se você vai levar sua mulher em uma super-balada ou no boteco charmoso, esqueça se você está com uns quilinhos a mais, se a calça é de marca ou você esqueceu de passar batom.

Sentem-se, um na frente do outro e ...se escutem, se apreciem e ai sim, deixam a vida fluir, a química está feita, o vazio é preenchido, e que legal, você não está mais sozinho. O caminho pode ser longo, as vezes árduo mas acredite, tem alguém esperando você dar o primeiro passo, afinal, uma jornada, mesmo longa junto com alguém especial é muito mais fácil.

A amizade entre mulheres




“Eu acredito em você tanto quanto em mim mesma. Mas quanto é isso”



Eu sou uma mulher que acredita piamente na verdadeira relação de carinho, amor e amizade que envolve duas ou mais mulheres. Os homens costumam dizer: Entre mulheres não há lealdade! Mentira! Jamais acredite nisso!

Só uma mulher pode compreender outra mulher. Só uma mulher sabe o quanto é deprimente ir ao cabeleireiro apenas para cortar as pontas dos cabelos e sair de lá com um corte fashion que não combina nada com você.

Só uma mulher sabe o quanto a vida fica difícil e triste na TPM e como a euforia e a alegria voltam tão fáceis quando esses dias se vão. Só uma mulher entende a outra, por mais que existam diferenças de personalidade, caráter, vida social, enfim somos todas uma costela de Adão.

É óbvio que em um grupo de amigas existam vários tipos: a invejosa, mas engraçada, a deprimida com um coração de ouro, a fútil como ótimos programas para o final de semana, a amiga com uma orelha gigante que está pronta pra te escutar, a super-otimista que vê o lado bom em tudo, a nem tanto, a realista que é quase uma chata mas não sabe disso, as amigas para sempre, aquelas que só de estar perto já ficamos bem. Posso ficar aqui falando vários tipos para sempre. O ser humano é muito complexo e as mulheres então ...

Existem dias em que somos todos os tipos acima e muitos mais, mas o que realmente eu quero dizer é que, mesmo que você tenha uma amiga, que nem é tão amiga, pois às vezes ela te inveja ou critica, acredite, vai ter um momento em que só ela vai te entender, apenas pelo simples fato de ser mulher.

Quando você tem uma amiga você não se sente um ser isolado no universo, elas, ou ela vai compreender que salgar a comida no primeiro jantar que você faz para o seu namorado novo pode ser muito engraçado para ele, mas é uma verdadeira tragédia para você. Ele não consegue entender porque você está tão triste, chorando, afinal foi apenas um jantar. Mas a tua amiga vai entender, vai entender que você fracassou bem no momento que você tinha que mostrar para ele que nasceu para cuidar dele.

Fracasso! Sabemos que tudo isso é exagerado, nós mulheres somos assim, temos esses delírios, são os famosos MSR. Traduzindo: Momentos Sem Razão! As vezes duram alguns segundos, as vezes chegam a permanecer por dois dias, uma semana! Bom, aí só uma mulher segura a onda da outra.

Você lembra nos tempos do colégio? Sempre havia uma amiga de quem a gente arrumava o cabelo, a outra que gostava da nossa blusa azul, que deixava o peito lindo, aquela que já era maravilhosa e a gente ficava olhando, não por inveja, mas por admiração. A gente andava de mãos dadas, dávamos risada de qualquer coisa, uma paquera nova era a conversa da semana, éramos carinhosas, nos abraçávamos com saudade, pois não nos víamos desde a hora do almoço do dia anterior.

Sabe de uma coisa, hoje adultas...Continuamos iguais, abençoadamente iguais.

Continuamos dando toques de beleza umas para as outras, nos abraçamos de saudade quando nos encontramos, um novo paquera é sempre assunto, enfim apenas sofisticamos o que era bruto.

Só uma amiga entende porque você deixou aquele partidão pelo motoboy. Só uma amiga entende o quanto é difícil quando você vai jantar com o seu novo namorado e a conta chega na mesa e você não sabe se oferece para rachar a conta, se dá uma de distraída, enfim esse é um momento muito delicado que só outra mulher entende.

Pense agora o que liga você a suas amigas, nas histórias em comum, enfim, mesmo que na tua história existam algumas traições, que você tenha sido machucada e não acredite mais em amizade, uma coisa você vai concordar comigo; Na maioria das nossas histórias sempre temos uma amiga ao lado, e mesmo que ela não seja ‘a melhor’ ela faz parte da sua vida e como você bem sabe, existem coisas, pequenas ou grandes, tanto faz, que só uma mulher pode entender a outra.

A ansiedade de apenas...voar!




“Ninguém pode prever até que altura podemos voar,
só descobriremos quando abrirmos nossas asas”


Leia novamente a frase acima, se concentre, agora imagine-se...
”Um lindo passarinho, confortável no seu ninho aconchegante, a comida vem fácil, a paisagem é linda e o tempo passa, suas asas crescem, mas você continua ali, seguro, sem grandes invernos e nem verões, apenas ali.”

Pronto! Volte! Você é um ser humano, você cresceu! Finalmente o que tanto desejávamos quando criança aconteceu, crescemos. E agora?

A vida acontece e chegou a hora de fazer a diferença. Aí é que o turbilhão se dá, a ansiedade nos consome, chega, às vezes, a nos paralisar. Não conseguimos comer ou então comemos tudo o que vemos pela frente, cortamos o cabelo e odiamos, as unhas de gata se vão, a TPM vem com força total, esquecemos de respirar.
Mil pensamentos passam a nos atormentar: “E se a direção tomada não for correta? E se eu não te amar pra sempre? E se eu for despedida (o)? E se meu cartão de crédito não passar?” Enfim, milhões de “e se...” passam a nos perturbar a mente e o espírito. Se somos comodistas vamos de acordo com a maré, se somos rebeldes voamos para a Austrália, se formos covardes nos negamos a viver experiências, enfim, criamos asas e simplesmente não alçamos voo.

Por quê?
Creio que seja porque não nos conhecemos o suficiente, apenas porque nem sabemos direito o que desejamos e o mais importante, não sabemos o que não queremos na nossa vida, o que devemos expulsar, o que nos faz mal. O autoconhecimento são suas asas, quanto mais e melhor você se conhecer, mais longe e alto você irá.

Existe um preço a pagar por isso?
Sim, existe!

No trajeto você perde algumas pessoas, se decepciona com o medíocre, às vezes se sente sozinho, tem a sensação que ninguém te entende, de falar outra língua, enfim, mas nem tudo são perdas. Você ganha confiança em si e em quem te acompanhou. Você não é sozinho, é apenas seletivo. As pessoas que se foram, alguma coisa te ensinaram e quem chegou, nossa, que prazer dá encontrar.

Que viagem louca é se conhecer!
Que dor dá crescer!
Que prazer enorme existe em saber quem somos!

É, mas para que tudo aconteça você tem que se movimentar e te digo mais, tudo o que você ganha nesse caminho jamais é tirado de você, o que você descobre, desvenda sobre si mesmo, é só seu. Essas descobertas todas podem te dar medo, te deixar meio sem saber o que fazer com tudo novo, para isso podemos utilizar os florais com sucesso.

Voe, voe longe, voe para dentro de si mesmo. Descubra-se. Desnude-se. Faça diferença!

Às vezes voamos e voamos e voltamos para o ninho, sim, essa era a grande viagem. O ninho de onde saímos era o objetivo mais alto a chegar; mas garanto, você volta com a sabedoria de fazer do simples o melhor. Portanto, levante-se, abra suas asas e descubra o quanto é bom se superar.

Uma observação: o passarinho do início do texto...bom, ele conheceu o amor, abriu suas asas e, dizem, está voando em direção ao sol. Quem sabe um dia ele volta? Quem sabe não constrói um ninho lindo do outro lado do mundo? Quem sabe ele não continua voando e voando...

O importante não é aonde chegamos, mas sim todo trajeto que nos levou a algum lugar!

Os Benefícios de amar




Trecho da matéria “O amor transforma ...” da jornalista Iara Bortoluci veiculado na edição de junho da Revista Regional

Uma vida mais bela e feliz! Quem ama sabe como tudo fica muito mais colorido e bonito a partir do momento que passa a se dedicar ao amor. Segundo a terapeuta Fátima Repanas, o amor traz benefícios não apenas para o emocional quanto ao físico. “São incontáveis os benefícios de amar, começando por uma pele ótima, olhos brilhantes e sempre, mesmo que sutilmente, um leve sorriso nos lábios. Por dentro aquela sensação de estar preenchida, sonhos compartilhados, prazeres, dores, alegrias compartilhadas. Amar verdadeiramente é nunca estar só”, declara a terapeuta.

Mas se amar é tão bom assim, por que muitas pessoas ainda têm medo de se entregarem a este sentimentos?

Fátima explica que amar é compartilhar, dividir e somar, mas acima de tudo é estar disposto a abrir mão de algo em função do amor. O sentimento chega e te toma por inteiro, mas exige sim algo em troca. “Quando amamos damos um poder enorme ao objeto amado: e se eu me entregar a ele (a) não fizer o mesmo? O mundo cai, o coração fica apertado, enfim são tantos riscos”, afirma a terapeuta.

Segundo ela, a humanidade está cada vez mais individualista e egoísta, precisando olhar para si e acordar para a felicidade que rodeia. “Estamos mais individualistas, nos afundamos no egoísmo e sem perceber sós que temos que procurar escapes, ajuda. Enfim, à vezes precisamos passar por muitos vazios emocionais para finalmente perceber que é só olhar para dentro de si mesmo e acordar!”, relata Fátima ao acrescentar que os prazeres do mundo rodeiam e que todos estão cada vez mais complexos e complicados. “Acho que o mundo está passando por uma grande fase de solidão, os sentimentos estão rápidos, fáceis, descartáveis”, assegura, se referindo aos jovens que muitas vezes preferem apenas “ficar” do que ter um relacionamento mais seguro.

Mas Fátima se diz otimista e acredita ser apenas uma fase, pois quando optam apenas pro “ficar” se subtraem e no momento seguinte se dão conta de que estão ainda mais vazios.”Amar liberta: não amar é o limbo, o vazio, é a grande prisão de um ser só”, expõe a terapeuta ao completar que apesar de tudo, amar vale a pena sim e que a melhor forma de ser feliz é ser apenas simples.

E quando ele te deixa?





“Quando a gente pensa que sabe todas as respostas vem a vida e muda todas as perguntas”


Emprestei a frase, que não tem autor conhecido, para falar do final de um relacionamento. Existem muitos tipos de fim, os trágicos, os mornos, os frios, aqueles no qual já estamos vivendo há anos, o fim que chega de repente, mas agora só vou falar de dois tipos, que considero os piores.

O primeiro é aquele no qual a pessoa vai te deixando aos poucos. Enquanto você ainda está lutando, acreditando que tudo vai dar certo, mas a pessoa já não acredita, já não investe na relação e a cada dia se afasta mais um pouco.

Nunca! Em hipótese nenhuma, seja, de forma consciente, abandonada assim. Acho que a expressão popular “nadou, nadou, mas morreu na praia” tem tudo a ver com um fora desse tipo. Acontece naquelas situações em que você se arruma, faz o jantar, prepara os drinks e nada! Nada de emoção. Nada de calor. Nada de sentimento.

Ele chega, sorri com seus agrados, adora o jantar, elogia sua beleza, mas não está ali. Ele parece um robô, um clone mal feito. Ele não está ali porque na cabeça dele essa situação – você/jantar/drinks – já é vista como passado. Ele está apenas visitando o passado, só que ainda não te avisou. Ele quer se sentir mais seguro, então está apenas treinando te deixar.

Pois bem, é aí que a sua coragem precisa reinar. Você tem que se adiantar. Vamos lá! Corra e deixe-o! Não tenha receio, um homem zumbi não é um homem. Deixe-o com a dignidade de quem nasceu para ser muito amada, deixe-o com a cabeça erguida de quem sabe que fez tudo o que pôde, deixe-o de uma forma que ele nunca mais tenha coragem de fazer isso com outra mulher. Um homem assim não merece seu respeito, é um homem morno e não há nada pior do que isso.

Lembre-se sempre que depois de um fim, mesmo que a gente se negue a acreditar, há um recomeço. Parece frase feita, é verdade, mas não adianta a vida às vezes nos apresenta momentos de canastrice, como a da frase acima, totalmente verdadeira. Mas jamais a diga a uma amiga que acabou de levar um fora, afinal, você se imagina dizendo isso a alguém cheio de dor e não levando um chute?

Tem também um outro final terrível. Aquele em que ele te deixa sem dó e nem piedade, te deixa por outra! E a outra é bonita, aparentemente mais nova, o cabelo é mais comprido que o seu, ela malha muito e o pior é que dizem que ela é boa gente. Acredite, tem um lado bom nisso, apenas um, mas ele existe.

Passada a fase em que você se entrega, chora, engorda, quer morrer, vem a fase da Fênix, sim, aquela que ressurge linda e vitoriosa das cinzas. Você passa a ter o objetivo de ser melhor que a “rival”. Passa a se cuidar mais, faz um corte moderno nos cabelos, compra roupas lindas, entra em uma academia e malha como uma louca. Afinal, mesmo sendo um sentimento péssimo, o ódio nos impulsiona, negamos isso sempre, mas, aqui entre nós, uma pitadinha de raiva aquece o motor.

Nesse ressurgir acontece o melhor, o milagre, você passa a ser muito mais legal do que era na época do “desgraçado”, você fica mais engraçada, sedutora, amiga, enfim. Você quer que chegue a ele a seguinte informação: “Que péssima troca você fez!”

Nessa jornada toda, quem sabe você não acaba encontrando um novo amor e o que te impulsionou você já deixou pra trás. Agora o que te move não é a raiva, a magoa, o ódio, o que te movimenta é o novo, a paixão, o amor. Tenha certeza, quando dizem que só um amor cura um desamor, bom, isso é a pura verdade.

Aprenda uma coisa com tudo isso, esteja aberta para a vida, para o novo. Nossa vida não é um filme, às vezes o que queremos que aconteça não acontece, às vezes o the end chega no meio do filme que botamos na nossa cabeça, às vezes o incerto, o que a vida vai nos apresentar logo ali virando a esquina, é infinitamente melhor do que tudo que já planejamos.

Chega de montar roteiros para sua vida. Levante de manhã, abra os olhos, sorria e deixe a vida agir!

Amar, realmente vale a pena?





“Amar é como pegar uma arma entregar ao outro e declarar.Tome. Só você pode machucar”
Antonio Gala


Quando li pela primeira vez a frase do poeta espanhol que abre este texto fiquei petrificada, pensando comigo mesma no quão perigoso é amar. Depois, ponderei que estava errada, mas me lembrei que muitos compartilham deste raciocínio. Percebi então que agindo desta maneira nos fechamos cada vez mais. E isso não é nada bom.

Será este o motivo de vivermos nessa era de solidão? Essa grande verdade do poeta espanhol nos paralisa para amar? Será que é assim que muitos homens se sentem quando se encantam com uma mulher e depois não a procuram mais? Será que as pessoas andam aprisionadas no medo intenso e escondidas até de ser alguém?

A minha conclusão no meio de toda essa confusão é que o amor, às vezes, castiga sim, mas acima de tudo, o amor salva.

Quando nos sentimos amedrontados com a possibilidade de amar, de pertencer, de possuir o outro, precisamos estar cientes que podemos sofrer, sim. Que tal experiência pode doer, mas a certeza que amar é a única maneira de se perpetuar, essa nunca pode nos abandonar.

A vida vai indo, vai seguindo para lugar algum e o único jeito de preencher essa trajetória de sentido é fazer a diferença para alguém e ter alguém fazendo o mesmo por nós. Isso só acontece se entregarmos nosso coração, na incerteza se o castigo por tal atrevimento poderá ou não chegar, o prazer de tal ato nos inunda inevitavelmente.

Portanto, se o medo chegar mande-o embora. Se ele insistir em ficar, ignore-o.

Você tem muito mais o que fazer, como por exemplo, viver. De tanto fingir que não sente medo você vai acabar acreditando nisso, aí amar e permitir que alguém te ame passara a ser algo muito mais simples.

Quando você ama dá o poder ao objeto amado de te machucar. Sim, a arma existe. Mas lembre-se que o ato de entregá-la a alguém é seu, portanto, pense bem em suas escolhas e jamais sinta medo. Porque o medo aprisiona, paralisa. E isso é tudo o que você não pode deixar acontecer consigo mesmo.

Procure se conhecer antes de qualquer passo, pois, como diria o influente pensador da psicologia analítica, Carl G.Yung. “Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, desperta”. Olhe para dentro de si e desperte para a vida. Ela se torna muito mais interessante, instigante e cheia de prazer quando corremos riscos.
E o risco de amar...ah, esse sim vale a pena!

Autoestima = Atitude!

Você pode pensar: como assim? Vou explicar. Você é linda mesmo que esteja com uns quilinhos a mais, sem o cabelo da moda ou a pele que pediu a Deus. Se você tiver atitude no andar, ao ficar em pé, no movimento do tronco e dos braços em harmonia com as mãos, que por sua vez se harmonizam com seus cabelos e com seus ombros que sustentam bem uma postura ereta, de mulher segura, aí sim você é linda!

Não existe um corpo perfeito. Existe uma atitude perfeita!

Se tiver uma atitude segura de ser, se sentirá mais sensual, os olhares serão todos pra você e quando você escutar alguém do outro lado da rua dizer “Maravilhosa”, vai sorrir e nem olhará para trás pra saber que era com você, pois terá certeza de que só podia ser com você! Isso é ter autoestima, é namorar consigo mesma, é aquela velha e sábia frase: você tem que se amar para permitir que alguém te ame.

Os homens percebem quando uma mulher se gosta e ficam atentos a ela. Isso não tem a ver com nenhum padrão de beleza não! Uma mulher segura de si e que tem uma atitude de amor próprio é como se carregasse um imenso luminoso dizendo: “Vem que eu sou feliz e quero dividir o prazer de viver com você!”

Você se ama quando aprende a valorizar o que tem de melhor: os olhos brilhando, a energia fluindo, o sorriso largo, a gargalhada fácil. Isso não se compra, isso se adquire com autoconhecimento, com ter prazer em estar consigo mesma. Quem nunca conheceu uma pessoa que não era a mais maravilhosa da turma, mas mesmo assim era contagiante, conquistava amizades e chamava a atenção dos homens como ninguém? Essa pessoa possuía uma atitude segura!

Isso é ser irresistível. Se isso se ensinasse nas clínicas de estética, nas academias, nos consultórios dos cirurgiões plásticos, se propagasse nos comerciais de TV, nas novelas, enfim, teríamos menos seres deprimidos no mundo em busca de algo que nem sabem direito o que é.

O raciocínio é simples: o autoconhecimento te dá atitude de ser, de viver, e com ele vem junto a autoestima, o se amar, ser mais leve. Com isso você ganha a energia, o brilho. Pronto! Sem mais crises de baixaestima, sem mais insegurança!

Aqui vai uma dica importante: se você é mãe, comece desde já a alimentar a autoestima de sua criança. Diga como ela é linda, como é inteligente, enfim, ela precisa desse alimento para se tornar um adulto mais seguro com a autoestima fortalecida, o que vai ajudá-lo muito no futuro.

Quando a gente cresce ouvindo que podemos ser o que decidimos ser, que somos belos do nosso jeito e que somos importantes, depois de adultos nenhuma adversidade vai ser mais forte que nossa lembrança do passado de que sim, podemos ser o que quisermos.

Existem combinações de florais que podem dar um up em sua autoestima. Porém, são totalmente individuais e por isso é preciso, sob orientação de um profissional, desenvolver o melhor para você. Os florais junto com a terapia oferecem excelentes resultados na construção de uma pessoa mais segura de si e com a autoestima lá em cima!

E lembre-se: uma pessoa com uma boa autoestima, além de ser mais feliz, faz as outras pessoas mais felizes também.

Boa sorte na sua construção!

Terapia Floral – a cura das emoções




Atualmente, muito se fala das terapias alternativas, porém hoje há uma nova denominação para elas: terapias essenciais. Entre as terapias, vou falar sobre a Terapia Floral, método reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que tem resultados comprovados em diferentes partes do mundo na melhora do estado físico e psicológico do paciente.

Os Florais de Bach têm como função básica restaurar o equilíbrio das emoções, agindo sobre o paciente e não sobre a doença. Não possuem contra indicações, podendo ser eficientes para bebês, crianças, adultos, idosos, animais e inclusive plantas.

São 38 essências no total, que devem ser escolhidas após uma profunda auto-análise, onde o paciente tem que se conhecer muito bem, profundamente. Como isso é muito raro hoje em dia, é aconselhável a procura de um profissional especializado, que vai auxiliar no processo de reconhecimento dos sentimentos e reações diante de problemas.

A minha dica para que você saiba como anda a sua saúde e se necessita de terapia é se perguntar: “Eu sou feliz?”. Saúde e felicidade andam juntas e ser feliz é se conhecer. Quando o entendimento e o auto-conhecimento chegam à mente, a paz se instala e, justamente neste momento, a força e a saúde retornam ao corpo.

Por isso, o tratamento com florais e terapia forma um casamento perfeito. Primeiro, porque é um método de cura natural, não agressivo e depois porque leva ao auto-conhecimento. Se conhecer e tratar as emoções é um mundo mágico e dificilmente os pacientes abandonam rapidamente o tratamento.

Se você tem interesse em iniciar a Terapia Floral, é importante saber que jamais deve consumir o floral de outra pessoa. As emoções são individuais, assim como os florais. Para entender melhor, é importante que você conheça a história e o desenvolvimento dos florais, assim como sua ação no organismo humano.


O surgimento da Terapia Floral
As essências florais foram desenvolvidas no início do século XX e são utilizadas visando o equilíbrio emocional. O criador das essências florais, Edward Bach, na sua prática de medicina constatou que o temperamento dos pacientes era fundamental para a cura das doenças. Para Dr. Bach, as doenças seriam o resultado, no corpo, dos conflitos entre a mente e a alma. São exatamente os conflitos que nos levam às doenças.

Por volta de 1928, em uma festa, Dr. Bach começou a observar as pessoas mais detalhadamente. Imaginou que deveria haver um medicamento que aliviasse o sofrimento comum de cada grupo. Este momento deu início à sua teoria da personalidade, em que ele identificou sete grandes grupos (medo, insegurança, falta de interesse no presente, solidão, hipersensibilidade e influência de idéias, desalento e desespero, preocupação excessiva com os outros), reunindo não pessoas que sofriam do mesmo mal, mas sim que reagiam da mesma maneira diante das doenças.

Dr. Bach começou a procurar um novo sistema de cura que pudesse ser usado também de forma preventiva e que fosse receitado a partir do temperamento de cada paciente. Foi daí que ele começou a pesquisar as plantas e sua teoria se espalhou pelo mundo.

A essência base da Terapia com Florais de Bach é a Rescue, que reúne cinco essências, sendo a mais conhecida no mundo e a mais indicada pelos profissionais. Sua ação ajuda o paciente e a se estabilizar e a acalmar as emoções, atingindo um equilíbrio fundamental para a continuidade do tratamento.


"A vida não nos exige sacrifícios inatingíveis; ela nos pede que façamos nosso caminho com alegria no coração e que sejamos uma bênção para os que nos rodeiam, de forma que, se deixarmos o mundo apenas um pouquinho melhor do que era antes da nossa visita, teremos cumprido a nossa missão."

Dr. Bach